Só mais uma vez!

 

 

Aonde foi parar o amor

conquistado ao sol

em dezembro fervoroso

quando o verão do corpo

também lançava um brilho

por entre as curvas da sedução?

 

Um regaço gostoso de licor

deixava alucinada a imaginação

de um acaso escolhido

num momento de eclipse

de fantasias obscenas no olhar

numa praia distante da cidade.

 

Aconteceu uma eclosão de coisas

não deu para controlar nada

era o paraíso perfeito achado

na transcendência que fascinava a viaje

de dois loucos já apaixonados

que sabiam que amor de verão não é eterno.

 

 

                                                      Condor Azul.