Dor, depressão e amargura, são véus diante dos nossos olhos,

que distorcem a realidade.

 

Delírio

Fúria no meu peito,

Amargo na garganta

Alimentado no refluxo

Da ferida no estômago.

 

Golpe vital no chacra

Energia emaranha, me adoece,

Minha mente maldiz e minha alma entristece.

 

A realidade toma as lentes turvas do desequilíbrio,

Sim, realidade num trapézio,

Um fantástico trapézio.

 

Delírio, de tudo,

Delírio da vida,

A vida na lente

Pede socorro

Pede colírio,

Pede sem certeza.

 

E corda bambeia...

 

Delírio, colírio,

Delírio, colírio,

Delírio colírio.