CRIME PERFEITO

Hoje eu prometi que ia ficar na paz

mesmo que o tormento viesse das profundezas.

Algo bem antipático

quis mim testar.

Foi quando fui posto a prova.

Desmentir minha sina e esfaqueei o que me pressionava.

Mesmo sem saber o resultado final

optei por minha vontade casual,

nem valeu a pena

o preço ficou caro demais.

Não posso voltar ao tempo

posso me ferir sozinho,

me apóie!

Até um marginal precisa ser amado.

Quanto quero me afastar e não consigo

tento misturar os pós mais finos

e digo sem saber se é bicarbonato ou trigo.

O bom foi que você me visitou ali

mesmo sem saber que a vitima era a sua amiga preferida.

Não podia perder você, pois era a mesma que me visualizava os outros mundos.

Agora cai aqui pra mim,

te engano mais uma vez e sigo só,

os vestígios que ficaram, esparramou e

assim como o meu crime ninguém soube de nada.

Ressaltava querendo mostrar,

não conseguiram ver,

pus em baixo dos braços

o meu crime perfeito

e galopei em motor de andarilhos.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 14/11/2007
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