De vez em quando.

 

Um balde de água fria

tudo ia de vento em popa

a coisa era transcendental

um modo de vibração

como cadeia de um vulcão

quando especialmente

passa entre duas rochas ignotas

de sensações secretas.

 

É um beijo na lua

simplesmente no poder do sonho

um encaixe perfeito

no modo avião do poeta sonhador

que mesmo de longe

solta a sua imaginação literária

para dizer que esta apaixonado

ate a sua alma noturna.

 

Mas, de repente a porta se abriu

alguém chegou fazendo barulho

desintegrou a conexão fantasia

o poeta acordou o Luiz Claudio

ela não sabia do efeito lua

quando voltou ao quarto vindo da cozinha

tinha ido beber água de madrugada

e não viu que eu estava em transe com a lua.

 

 

 

                                      Condor Azul.