Devaneio
As vozes me chamam
Não há nada ao meu redor
Vejo seres inexistentes
Que teimam em me importunar
A noite, o frio, o escuro
Minha mente é perturbada
O ódio, o medo, a dor
Sou tentado pela destruição
Um olhar que fascina
Um fascinado que passa os dias a contemplar
A beleza que encontra em torno de si
Algo que deseja amar
Um louco, um poeta, um amante
Movido pela emoção como um toreador
Eu sou como um anjo
Que caiu dos céus para voar nas asas da paixão
Sanidade ou loucura
Verdade ou ilusão
Paradoxos da vida
Uma mente sem razão