NOTURNO
Noite infinda!
Alma em trepidez
voa
a meia noite...
A Cheia lua
banha-a
nua...
Perdeu-se
na viela
que a nada leva!
Entre ratos
seres drogados,
- vícios que a alma devora
e mata -
Ouço um tropel:
Cavaleiro Negro!...
...Me laça!
... Me arrasta!
...Me queima na praça!
...Liberta-me desta traça,
Nefasta!