Todas as versões do mundo.

Pelo título ninguém

sabe quem eu sou,

Um dia eu era negro

noutro branco,

foi cobrador de ônibus

hoje é vigilante,

sabemos que ele escreve,

tem muitos irmãos,

é casado,

duas filhas

e quatro netos.

Pelo tempo, é aposentado!

Não tem casa na praia,

mora na Zona Oeste,

mas, acho que ainda trabalha,

é uma boa pessoa,

a sua conduta para com a sociedade

é ilibada,

as investigações foram encerradas,

possivelmente é um cara feliz,

pode acreditar é sério,

ele não fala,

mas, a tua veia literária

é a poesia pela poesia,

e quando todos os seus livros

forem publicados,

talvez, ele seja reconhecido.

Condor Azul.