Cantamos na lua cheia.
Um sol negro
num setembro de flores
o perfume dela na cama
numa essência sem fim
a musica era as nossas vozes
balbuciando coisas ora incompreensíveis.
Era cada beijo arrastado pelas faces
que jamais conseguíamos controlar
parecia de certa forma
independente de nós dois.
A mistura de sentimentos e sexualidade
faziam com que atravessássemos
vários mundos imperiais
por onde em um momento
ela era a Rainha e eu o Rei.
Assim, decretamos
um sem parar por nossa conta e risco
o dia já vinha raiando
nos primeiros raios de sol
e em uma cumplicidade triunfante
dissemos ao mesmo tempo
EU TE AMO...
Condor Azul.