Copo de Cerveja
Na beleza de um copo de cerveja
Que se esvazia cercado por almas vazias
Que testemunha os atos de ébrios abstêmios
Que desmascara horripilantes faces
O copo de cerveja é meu amigo
Ele e a cerveja
Isentam-me de castigo
Desnudado pra quem quer que veja
Ao vê-lo vazio pela enésima vez
Consciente do meu vazio
Posto a pensar em inúmeros “talvez”
A pensar em tantos outros possíveis destinos