Entre o amor e a loucura

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ENTRE O AMOR E A LOUCURA

Esse amor que me consome, Amor que de mim tudo levou, Amor que tira a paz, absurdamente dependente de você, Amor de louco doente. Levou a minha felicidade, agora estou no hospício, a beira do precipício, dependente de você, como remédio, como o médico, e ar que me faz respirar, o dono do meu eu.

Alucinada estou, pensando neste amor a cada momento, olho sua foto, você sorrindo, que vida triste, que nada presta. Perdida por você nas memórias, nem a morte me fará te esquecer. Meu doente amor, faça me uma lobotomia, devolva me a alegria, para que eu tenha na face o sorriso rasgado, talvez minha mente distorça e eu te esqueça um pouco, mas não me deixa assim, traga a paz novamente, ou me mate de vez em seu beijo quente, que talvez me sufoque, mas venha, estou em suas mãos, louca, se eu tomar seus Remédios ficarei submissa amando manso, sem prantos, ou mate-me tire me este encanto de viver dominada Enfeitiçada por você nesse louco amor. Quando te vi, soube que me perderia no fundo do abismo de sua vida masoquista. Eu imaginando que você é louco, só agora entendo que todo o tempo a louca sou eu, deixar me enfeitiçar no corpo teu.

Autora: MRF(Causa e efeito)

Poesia: Entre o amor e a loucura

Data: 23/03/2021

Hs: 05: 41

Brasil RJ