Grito na Noite Louca
Olhei o copo sujo,mofado
Empoeirado, no receptáculo
encaroçado da taverna
as anormalidades aradas na terra
castigada pelas intempéries, remoíam
os ares,contemplares,vertiam em vinhos
tosco, os rostos disformes de fome.
na bruma oculta indecente vi
contente a luta incondicional
orbital das lamurias impróprias
das raparigas emproadas.
Vesti a mascara nocturna do amante que
Sumiu nas névoas noturnas e tomei
O leite galáctico das fêmeas
Loucas, nuas famintas.
Gritei na deformidade,plástica
Desta poesia louca,meus medos
e fantasmas presos no temerário
escuro da luz fosca.