O futuro não me pertence.
Num caminho de pedras
o meu consignado corpo
já esta prestes a se perder,
logo agora que numa curva
encontrei um tesouro.
Foi uma sensação
respirar a liberdade
ainda não vivida
por muitos motivos
ausentes nesse mesmo corpo
que ora sofrido
morre de saudade sem saber.
Escorre como por entre os dedos
das mãos que segura o tempo
e jamais foi possível não pensar
que nesse momento
poderia pedir mais compensação
como um bônus para vida
em virtude dessa fase
que é presente.
Condor Azul.