Sei quem sou?
O que sinto nesse instante é um buraco negro vazio em meu estômago. Poderia ser fome, mas é anseio.
Anseio de liberdade e parece que minhas pernas foram quebradas pela desilusão.
Como um pássaro que sua função é voar e o criam como uma galinha enxergando a um palmo de um mundo repleto de possibilidades.
O mundo e pessoas cruéis têm descolorido meu arco-íris e desfeito meus maiores sonhos. Sinto meu coração pesar como uma bigorna amarrada firmemente em meus ossos frágeis.
Quem eu sou?
O que fizeram de mim?
Esse é o meu fim?
Se a ponta de uma espada me faz sentir o calor
da emoção. Pois saiba que me lançarei de braços abertos a ela.
A tristeza e a insatisfação tens sido meu sangue invisível.
Eu sagro quando me sinto assim...
Sufocada.