SILÊNCIO...
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Acima em primeira estrófe, desse enigmático texto
Subliminar ou um nada versado, em tema
Numa prosa doida, ou num louco poema
Num desabafo de um sonso soneto
Palavra, não sei dizer!
Não sei se nele, lá em seu íntimo contexto
Articulei bem todo o meu insano pensar
Se consegui algo dizer ou quem sabe, insinuar
Talvez seja uma deixa, somente um reles pretexto
Ou um pedido inflame de socorro que confesso, não sei!
Palavra, não sei se foi no fundo, a voz do meu sexto...
Minha consciência clamando desesperado, por ajuda
Numa espécie de dor lacerante, cruelmente aguda
...profunda, que não quer que cale meus reversos
De fato, isso, eu não sei!
Pode ter sido então, e tão somente ausência minha em versos
Um vácuo de sentimentos idos, de pura inação
Um nada, uma falta absurda de um momento de inspiração
Pra tão somente dizer:
Que esse é apenas o teu SILÊNCIO, teu nada
Discorridas por estas entrelinhas pontilhadas
Gritando sem som a tua absurda dor!