Minha Alma
As vezes, me dilacera, a alma minha
Como faca e espada atravessando meu coração
As vezes, me dilacera, a alma minha
O amargo na boca ressequida
Os lábios rachados pelo sal
As vezes, me dilacera, a alma minha
A dor latente na fronte
A pele febril e fria
Oh minha alma! porque está assim
Busco para ti calma
Não procuro outra coisa que não seja paz
Mas minha alma dilacera
Meus olhos refletem a dor de minha alma
Deixe a luz entrar pelos olhos
Por que olhar para as sombras?
As sombras são somente sombras
Por olhar as sombras
As vezes, me dilacera, a alma minha
O corte na carne de minha alma
Meu estomago sente
As vezes, somente, as vezes
Um turbilhão que me vem
Uma solenoide de sentimentos
Somente as vezes
Peço, perco, peco perdoo
Perdoe-me minha alma
Psique que me domina
Onde fica você?
O pensar elaborado
Que me faz escrever....
Serás tu minha alma
Me diga quem é você
As vezes sinto que sou você
Me dilacera e nem quer saber....