Minha Alma

As vezes, me dilacera, a alma minha

Como faca e espada atravessando meu coração

As vezes, me dilacera, a alma minha

O amargo na boca ressequida

Os lábios rachados pelo sal

As vezes, me dilacera, a alma minha

A dor latente na fronte

A pele febril e fria

Oh minha alma! porque está assim

Busco para ti calma

Não procuro outra coisa que não seja paz

Mas minha alma dilacera

Meus olhos refletem a dor de minha alma

Deixe a luz entrar pelos olhos

Por que olhar para as sombras?

As sombras são somente sombras

Por olhar as sombras

As vezes, me dilacera, a alma minha

O corte na carne de minha alma

Meu estomago sente

As vezes, somente, as vezes

Um turbilhão que me vem

Uma solenoide de sentimentos

Somente as vezes

Peço, perco, peco perdoo

Perdoe-me minha alma

Psique que me domina

Onde fica você?

O pensar elaborado

Que me faz escrever....

Serás tu minha alma

Me diga quem é você

As vezes sinto que sou você

Me dilacera e nem quer saber....

Carlos Duarte
Enviado por Carlos Duarte em 01/05/2021
Código do texto: T7246006
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