Meu Eu exilado,
sozinho,
calado,
escondido
em algum endereço 
não sabido,
saiu a caminhar...
sem adereço.
Perdeu a bússola, 
não consegue voltar.
No sopro do vento...
recolheu-se no amarelado
perfumado...
com as cantigas
de  amores 
fugidios
sem casa prá morar.
Quando voltar,
se voltar...
purpurinas 
e bailarinas,
soltas ao luar,
darão vivas ao
meu Eu
e a alma
solta...sorrirá
para o novo sentimento!



foto by Zaciss




 
zaciss
Enviado por zaciss em 25/04/2021
Reeditado em 25/04/2021
Código do texto: T7241299
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