Poesia da madrugada
Quando o sono falta, o peito se enche com um vazio insaciável, que consome toda vontade.
É uma sede de sentido que não se pode matar,
nesse vazio só me resta porquês,
dos quais somente Deus poderia me explicar:
Será que os caminhos passados só foram em círculos?
Será que os próximos me levariam à algum lugar?
Me desculpem por pegar na caneta para fazer indagações, mas as madrugadas me fazem levantar questões;
sei que talvez nunca encontre respostas, mas são as madrugadas que
criam minhas poesias...