O belo é a alma.
Num olhar
dos dois olhos
ainda há o que perceber
que no fundo no fundo
coisas obscuras ou não
aconteceram para a criação
e ninguém ou quase ninguém
vai investigar se a obra
já concebida
pode revelar numa visão
em que só se vê a beleza
externa a que se propõe.
O caminho não é fácil,
porem, certas faces,
não encontram dificuldades,
por isso, as coisas belas,
nem todas,
mas, a maioria,
é temperada com sentimentos
que vem do íntimo,
de uma tristeza vivida
e não noticiada pelo autor.
O artista faz assim,
dá o teu melhor e de melhor,
para presentear o belo para os outros.
Condor Azul.