Eu, a poesia, e a natureza.
O corpo dividido
deitado na areia da praia,
o sol no horizonte
iniciando o crepúsculo,
e eu inebriado pelos raios
vou ao seu encontro com fascínio,
penso como ele é forte
banhando-me em delírios,
detendo-me na areia
furtando a minha atenção.
É amarelo, é vermelho fogo,
igual ao meu coração!
Invade, invado...
Por certo, sem total compreensão,
porem, sou poeta,
tenho na natureza
a minha paixão.
Se completa a poesia do sol,
a noite tange o ar,
é tempo de não ir embora,
pois, a lua e as estrelas,
são astros que também
enfeitiçam o poeta.
E se completa a poesia da noite,
o alvorecer voraz explode
aos meus olhos e confesso.
Acontece tudo de novo...
Condor Azul.