Prova de artista.
Amanha nunca mais
Era ouro anoitecer
Triste ficou depois
Amores imaginários
Fingir dor a dor
Tentar ser paranormal
Uma condenação silenciosa
Tipo contágio na alma
E ter que chorar no próprio ombro
Por imposição do mundo.
Vontade de ser um gigante de aço
Não contar o preço da vida
Nem sentir emoção
Ficar como um refém
De uma tirania qualquer
Porque o sangue perdeu
O seu papel na utopia
Restando viver para morrer.
Porra!
Ser poeta,por quê?
Crhlo!
Ainda morro do coração.
Parece que se renova
A cada palavra produzida
Pela forma de um louco pensador.
Uísque!
Não tem.
Cerveja!
Também não.
Cachaça mesmo.
Condor Azul.