Toda Noite
Toda noite, em meu mais profundo sono.
Vivencio experiências
Que não poderiam
Ser simples sonhos.
Em uma segunda dimensão,
Uma realidade
Totalmente paralela...
Onde prevalece a inocência,
E a paz não precisa de hipocrisia e nem de incoerência.
Em uma segunda dimensão,
Acordo em uma
Realidade paralela,
Onde tudo é tão belo
Quanto um quadro pintado em aquarela.
E pela falta, ou excessiva liberdade...
Com um estalo,
Te encaixo em meus braços,
Te esquento com meu casaco.
Enquanto te acalmo em meu abraço.
E pela mesma liberdade,
Que aos poucos me condena...
Em um estalo,
Contigo em meus braços,
O tempo congela,
Dentro dessa realidade paralela.
Tudo perde a vida,
E o quadro, junto de sua arte
Que agora é cinzenta,
Ganhou um novo sentido.
Quem enxergaria a perfeição e o equilíbrio?
Assim que acordo, onde tudo posso tocar.
Conto as horas pra me deitar,
Sinto que a verdade é mais frágil
Que um copo de vidro.
E não pode ser tão transparente...
Esse mundo tão louco que acaba com todo tipo de brilho,
Me corrompeu, ofuscou tudo que pôde.
Quem dera se ainda fosse um ser humano lúcido.
Você não poderia me perdoar por viver num caos.
Percebo toda falta de esperança,
Assistindo tantos sonhos serem destruídos.
Que poderia escrever uma sequência de livros.
E como poderia me amar?
Costumo andar embriagado,
Minha cabeça me condena.
Vivo em julgamentos,
Por isso você é,
E sempre será a parte
Mais preciosa dos meus pensamentos.
Por mais que não possa me manter de pé...
Quando isso passar,
Te prometo que vou me curar. E tudo ficará bem.
Só não suporto a ideia de que possa me deixar,
Essa é a forma mais louca de amar.