INTRIGA MINHA
É o transtorno de uma falsa calma que me leva daqui
O marasmo do lugar consome a paz
Olho em meio a tudo e só vejo o que fiz.
Disfarço pra suportar ser capaz
Penso num passado distante, mesmo a meu grito.
Estico longe a mão e não alcanço o que quero pegar
Mas paro um pouco e penso que ficaria difícil.
Sem ao menos saber o que espero alcançar
Por um segundo desato o nó
De um destino doido, algoz dos meus erros.
Que insistem e se repetir, sem nenhuma dó.
E agora parado reparo no entrelaço da vida
E observo a linha fina que separa a morte
Vejo que tudo isso é ilusão, da cabeça intriga.