Escrita da Alma

Era loucura escreve

poesia para não

enlouquecer

dentro da solidão

de um quarto.

Em pleno calor

típico do verão que

por paixão escrevia

a alma em sua

solitude em cantos

de sereias imaginarias.

Era loucura escrever

na mais remotas

das ansiedades

agonizantes de

um futuro incerto.

Como um: “Eu te

amo” em um navio

que parte de um

porto sóbrio de

uma manhã fria

e calada, mas não

tão pacata como

a tarde e nem tão fria

quanto a noite.

Eu sabia que a de

ver novamente

os olhos que minha

alma jamais irá esquecer...

era ela uma doce

menina em um por

do sol entre girassóis.