Sala branca
Estava preso, em uma sala branca
Memória vazia.
Não restou uma lembrança.
A luz se apaga,
Vejo uma silhueta...
Ela brilha, e eu só choro
Enquanto a mesma se aproxima.
Sinto toda sua pureza.
O lugar volta ao normal,
Essa presença me cura.
Dizendo que existe sensatez
Em qualquer ato de loucura.
Me abraça,
No meu ouvido sussurra
"Toda noite densa,
Ainda possui o brilho da Lua."
E que eu devesse seguir ao seu lado,
Finalmente descarrega minha culpa...
Me encanto com esse ser, e
Talvez não seja errado.
Ela da o primeiro passo,
E a cada toque minha
Pele mancha, com o tempo
Se transforma em escuridão.
Me sinto acompanhado
Na minha própria solidão...
O que aconteceu,
Existe conflito
Dentro do meu coração ?
Enquanto só vi o escuro,
Percebi um novo olhar ...
Acostumei, aprendi a amar.
E antes que pudesse perceber,
Volto a mudar.
Especificamente por ela.
Que mostra o equilíbrio
Entre luz e trevas,
E percebi que só preciso
Amar, admirar
Sua beleza interna...