A MENTIRA
A boca escrava do cérebro
Tergiversa,
Sofisma e mente,
As mãos submissas acenam
Agitam-se e fazem teatro
Onde a mentira se encena
Os olhos obedientes
Dissimulam e não condenam
A linguagem do corpo segue
Os paradoxos
Da mente obscena
Mas o coração verdadeiro
Que ninguém vê
Dentro do peito
Bate envergonhado em penas