A MENTIRA

A boca escrava do cérebro

Tergiversa,

Sofisma e mente,

As mãos submissas acenam

Agitam-se e fazem teatro

Onde a mentira se encena

Os olhos obedientes

Dissimulam e não condenam

A linguagem do corpo segue

Os paradoxos

Da mente obscena

Mas o coração verdadeiro

Que ninguém vê

Dentro do peito

Bate envergonhado em penas

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 27/10/2007
Reeditado em 10/08/2013
Código do texto: T711841
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