Paranoia II

Trancado em meu quarto

Me arrepia o silêncio,

Mas as vozes não se cessam.

Passos avançam lentamente,

Vultos dançam em minha janela.

Na escuridão da madrugada

Olhos insaciáveis me cercam,

Risos como os de crianças

Surgem de baixo de minha cama

E ecoam em meus ouvidos.

Devo eu estar louco?

Essa insônia está me consumindo.

Diogo Carmona
Enviado por Diogo Carmona em 18/11/2020
Código do texto: T7114816
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.