Paranoia II
Trancado em meu quarto
Me arrepia o silêncio,
Mas as vozes não se cessam.
Passos avançam lentamente,
Vultos dançam em minha janela.
Na escuridão da madrugada
Olhos insaciáveis me cercam,
Risos como os de crianças
Surgem de baixo de minha cama
E ecoam em meus ouvidos.
Devo eu estar louco?
Essa insônia está me consumindo.