A FAMIGERADA VACINA
“O couto dos Barões”
Anda o pobre mundo alucinado
Numa miserável amargura
E andam “barões” em aventura
Buscando remédio combinado
Para a pandemia da loucura.
Loucura chamada coronavírus
Pra qual é urgente uma vacina,
Que, para alguns, será uma mina,
Labirintos óbvios, e negros trilhos
De negociata feita vitamina…
Vitamina, dita humanitária
Agitando lucros oportunistas,
Que vão levantando as suas cristas
Mascarados de moral falsária
Para que a justiça perca as pistas.
Pistas que o seu couto bem disfarça,
Numa concorrência condenável
Duma avidez cega e miserável
Que em vez de curar só faz desgraça,
Confusão cruel e lamentável.
Lamentável, esta famigerada
Vacina anti-covid de algibeira
Que anda por aí aventureira
E, aos quatro ventos, transformada
Numa louca farsa e brincadeira!
Brincadeira, sim, e virou feitiço (?)
À laia de Barões d´ alma pestilenta
Que s´ acham imunes à onda virulenta…
Quem a mata? Quem lhe dá sumiço?
Oh, talvez o Papa com água benta!
Frassino Machado
In ODIRONIAS
Frassino Machado
In ODIRONIAS