O homem no bar
Abriu a porta, entrou
Na mesa do balcão, sentou
Na sua esquerda, olhou
Para uma lindinha mulher, piscou
No seu rosto um sorriso, deu
O coração, sismou
Puxando a cadeira, se aproximou
A ela um wisky, ofereceu
No meio da conversa, a abraçou
Tocando uma musica, pediu
Suavemente , dançou
Ela sem medo, aceitou
Por tanto dançar , se apaixonou
Na meia noite, só os dois
O bar-man fechar, quis
Saindo de mãos dadas, a dois
Num meio da rua uma carrona, ofereceu
Chegado perto da casa dela, parou
Alguns minutos, da sua vida, contou
Se comovendo com a história
No ombro dele, chorou
Olhando mil vezes nele, o beijou
Pedindo de entrar, aceitou
Sentado num sofã, se deitou
Despido, o agarrou
Conhecida do bar, se maravilhou
Acordada pela manhã , o se foi
Desiludida, ficou
Arrependida, lagrimejou
(A vista no bar, não se apaixona)