Luzes da Cidade

Dentro do meu quarto

No passar bonito dos dias

Dentro do caos e da escuridão

Enxergo a missão

E minha voz se dissipa

Comunico através de oração e pensamento

Me sinto fortalecida

As luzes da cidade são minhas amigas

Meu peito é meu guia

E não temo mais o que possa acontecer

Tu deixou saudade

Ainda não entendi se no corpo ou na alma

Vejo minha garganta se abrir num mantra

De profetizar tua vinda cedo ou tarde

e sinceramente não sei mais o que esperar

É uma especie de fé descrente

E ela se alastra por toda a minha vida

Esse caminho se abre com luz e autenticidade

Apesar de terna e doce, também sou indomável até de mim mesma

Meus desejos falam pelos meus olhos

Doces, não dóceis

E eu te ofereço um pouco desse gosto

Desse sentimento que acaba no infinito

Pra te ouvir falar que essa é a coisa mais bonita

Que tu nunca mais vai voltar a sentir

Não do meu beijo. Da minha boca. Da minha garganta. Das luzes da cidade. Nem dos meus olhos.