FIZ AMOR CONTIGO
Autora: Regilene Rodrigues Neves
Senti uma vontade louca de fazer amor
Algo indescritível
Mas que vou tentar traduzir neste poema
Que faço descrevendo cada pensamento
Que criei masturbando...
...Na cama...
Buscava-te para o meu corpo
Enlouquecida de desejo
Meu corpo e minha alma
Faziam amor contigo...
Despia-te em pensamento...
Buscava tua boca...
Sentia tua língua...E te queria mais e mais...
Buscava alguma coisa que me preenchesse...
Era como senti-lo em mim...
Minha mente e o meu corpo
Uniam-se loucamente!
E passávamos por caricias
Sentia-o de todas as formas
Beijando-me...Adentrando-me...
E meu corpo era loucura insaciável
Quanto mais me acariciava mais te queria
Um simples pensamento de um toque teu
Era como se um choque entranhasse em minha alma!
Apossava-se de mim
E minha fantasia viajava...
Saciava-me do teu corpo com sofreguidão
Minha pele...Puro fogo...
De desejos por ti...
Busquei-te para possuir-me por vezes infinita...
E à minha voz, eram gemidos ensandecidos de prazer...
...Fazia amor com você...
Sentia-o entre minhas pernas
E buscava algo que pudesse preencher-me
Do teu membro...
Ah!
Que delicia eram meus pensamentos...
Sentia-o em todos os gestos e formas
E a brasa era consumida
Meu sexo molhava como uma fonte inesgotável...
Ah!
Que loucura
Buscava-te em posições variáveis
Éramos tudo que o corpo pedia...
E o meu pedia mais...Sempre mais...
As chamas do desejo de ti não se apagavam...
Sentia o gozo tomando conta do meu corpo
Mas nada o fazia parar de querer-te...
Para acalmar-me fui ao banheiro, tentei num banho...
Mas descontrolado ele ainda queria-te
Acariciava-me o sexo, mas a cada pensamento teu:
O desejo aflorava mais louco e destemido
A água que jorrava sob ele era o próprio êxtase...
E entre massagens enlouquecia-me em gozos
Insaciável não me rendia
Porque nada preenchia a falta do teu corpo!
No banho
Tentei tirar aquela loucura que não se abatia
Então narrei em poesia
Todo tesão do meu corpo e da minha alma
Que sofrem de desejos por ti!
É muita loucura, mas que preciso desabafar...
Porque amante e mulher renderam-se ao teu encantamento...
Eis aqui uma mulher entregue ao teu querer
Exponho-me no íntimo da minha alma
Ás vezes abandonando raízes
E expondo-me ao extremo
Não quero que me tome como atrevida e vulgar
O poeta desconhece suas razões e limitações no momento da criação
Falar de sexo é também poesia
Porque narra a beleza de verdadeiros sentimentos
Perdoem-me os conceitos e preconceitos,
Mas descrever o amor em todas as suas formas
É gritar para o mundo que ele existe
E temê-lo é covardia!
O amor está em todos os meus poemas
E cada um o descreve no seu ápice
Apesar da aparência carnal
Narram a liberdade do amor e do sentir
Sem medo de se expor e ser feliz!
Em cada criação concebo
O meu momento de felicidade
Mesmo que alguns vividos apenas em poesias!