CASULO
Voltando a mim, terá de ser assim
Um despertar de muitas emoções
Ao sair do alvéolo, retornar enfim
E sentir-me-ei liberta dos grilhões
De que me vale viver enclausurada
Condenada sem luz, sol ou sem céu
Ser fora da lei, sem nunca ser julgada
E jazer exilada como um mísero réu?
Ter toda a liberdade de ser e de voar
Quero ser um trovão, raio ou cometa
Perdeu-me e me achar no azul do mar
Explodir meu casulo e virar borboleta!