Copo de agua em tempestade jogada no pensamento

Olho para a realidade

E percebo o quanto estou louca

Sei que o amor que lhe dou

É uma fruta que você não come

Não é na minha arvore que tu repousas

Como se eu desse um tiro em mim mesma

Oh pobre e louca poeta que sou!

Sonhando com o impossível

Embora alguém do meu lado diga o contrario

Então discuto feio desejando uma verdade

Bate tontura na cabeça

Cansaço retalhado

Alma grita

O coração já não suporta mais

Tantos diz que me diz

Tantos esta aqui e não esta ali

Eu não aguento mais!

Eu necessito saber da verdade

Onde foi parar?

Como eu estou? –dou uma risada...

Essas poesias, esse meu reflexo

Você teria medo de mim

Eu sei que sim

Deem-me uma dose de alternativo

Eu não consigo dormir

Ele ainda mora no pensamento

Esta acabando o meu armamento

Agitam-se as aguas do meu corpo

É eu deitando de novo

Passando as horas

Olhando pro teto

Na esperança de que ele chegasse

Chamasse o meu nome no portão

Mas eu sei que não

É uma toupeira na minha cabeça

É um galho retorcido entre as veias nervosas

Espero que um dia eu dê uma volta

Diga a loucura que faça as malas e vá embora