Tu és um poema!
Muitos duvidam,
Ousam, desafiam.
Malditos padronizantes,
Patologia rotulante!
Faço minha arte:
Ardor vivente.
Torpor inclemente!
Meu poema é porque batizo.
Vá para estrada!
Diga o que não precisava ser dito,
Seja um dia perdido.
Feliz por assim achar,
Ainda que do fato,
Nada se possa tirar!