Perpetuar-se

Ao perpetuo tumulo de Salomão,

Em falácias de Adão, concedidas por Eva

A apolínea ao olho nu, uma catita incomum;

[...] A airosa dos ares, de falares altruístas a cortejo desventurosos.

De renúncias apetitosas ao anoso malfeitor.

Que nefando aos homens, atravanca o tão simples

Replete o que lhe boqueja, e arrazoa os mortos fatos.

- Oh quão ardente este lado, será um aclamado de presságios?

- Será o alentado regojizado? Um belicoso arrojado?

Politizado pelos combates mergulhados, o prender abiscoitado?

Uma aljava de boas aventuranças, a fórmula de suas pronuncias.

O perpetuo tumulo de Salomão, onde a sabedoria do soldado aferrenha-se-a em suas mancheias.

E a austereza de Adão o extenua, dando vida ao sucumbe dia.

Ao desleixe da exília Eva, ordenando uma nova era.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 09/06/2020
Reeditado em 12/07/2020
Código do texto: T6972618
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