DESATINO
Que vida não vivemos
Num mundo desorientado,
Perdido e sem nexo,
Em que tentasse,
Relutando,
Sem conseguir?
Acredito no reencontro
E minha mão te estenderei
Em agradecimento,
Numa promessa de recomeço.
Poderemos novamente tentar
Na próxima oportunidade,
Onde, desta vez, te empenharás.
Sei que posso acreditar,
Foi tudo sem querer,
Perdendo as rédeas
Em desespero,
Ausente e incauto
Na loucura sem atinar.
Voltarei contigo de mãos dadas
Para aquilo que não vivemos,
Para aquilo que não foi.
Então, agora, reconheço
Que tudo o que não tivemos
Foi porque procuravas
olhando em todas as direções
Sem o caminho encontrar.
(à meu pai)
Que vida não vivemos
Num mundo desorientado,
Perdido e sem nexo,
Em que tentasse,
Relutando,
Sem conseguir?
Acredito no reencontro
E minha mão te estenderei
Em agradecimento,
Numa promessa de recomeço.
Poderemos novamente tentar
Na próxima oportunidade,
Onde, desta vez, te empenharás.
Sei que posso acreditar,
Foi tudo sem querer,
Perdendo as rédeas
Em desespero,
Ausente e incauto
Na loucura sem atinar.
Voltarei contigo de mãos dadas
Para aquilo que não vivemos,
Para aquilo que não foi.
Então, agora, reconheço
Que tudo o que não tivemos
Foi porque procuravas
olhando em todas as direções
Sem o caminho encontrar.
(à meu pai)