Desnorteia quem sou,
Quem um dia possa ser!
Desconhecia a sua voz,
Tendo a confusão em meu ser.
Todo o instante,
Parecia nunca ter fim,
O corpo estava cansado,
E a mente, nem vi…
Por estar tão distante,
E ao mesmo tempo perdido,
Tudo é tão longe,
Que estar ofegante era merecido.
Um respirar diferente,
Do que se venha a se acostumar,
O coração vibrante,
Também, começava a parar.
Quanto mais tentava,
Não render ao que queria,
Desejava me erguer,
Ter as preces atendida.
Então, era luzes a enxergar,
Contudo, havia outra coisa,
Tentada a as vestes rasgar,
Não as minhas, a alma que há.
Um rosto na penumbra,
Não, o que era isso?
Duas faces nítidas,
Roubando o juízo.
Voltar para o mundo,
Nem sempre é estar protegido,
Das feras a cutucar,
O peito aberto e ferido.
Adormecer no agora,
Não traz o alívio,
E o que se segue…
Somente revela o perigo!
Por Ricardo Oliveira - 27/05/2020.
Quem um dia possa ser!
Desconhecia a sua voz,
Tendo a confusão em meu ser.
Todo o instante,
Parecia nunca ter fim,
O corpo estava cansado,
E a mente, nem vi…
Por estar tão distante,
E ao mesmo tempo perdido,
Tudo é tão longe,
Que estar ofegante era merecido.
Um respirar diferente,
Do que se venha a se acostumar,
O coração vibrante,
Também, começava a parar.
Quanto mais tentava,
Não render ao que queria,
Desejava me erguer,
Ter as preces atendida.
Então, era luzes a enxergar,
Contudo, havia outra coisa,
Tentada a as vestes rasgar,
Não as minhas, a alma que há.
Um rosto na penumbra,
Não, o que era isso?
Duas faces nítidas,
Roubando o juízo.
Voltar para o mundo,
Nem sempre é estar protegido,
Das feras a cutucar,
O peito aberto e ferido.
Adormecer no agora,
Não traz o alívio,
E o que se segue…
Somente revela o perigo!
Por Ricardo Oliveira - 27/05/2020.