QUANDO CAI A INTERNET

Esmo

Não há correspondência de tempo e concreção

Se o quando é incerto

Que fique o provável em seu lugar

Mas, não! É o insabido a rosnar com força

Nada, tanto em esperar como em fazer

Apenas o ser inútil

O encarar o vidro inerte

Desejo insano de ser aquele que recicla

Há tanto material digno de outro uso

Parece que ri feito anedota de mau gosto

Pisca, como se o corpo não indicasse outra intenção

Finge-se de morto. Finge?

Já não irradia há horas

Nem protocolos de reanimação darão resultado

Vai-se

Resta ao usuário retornar ao mundo humano nu e cru