POEMAS POS MORTE

POEMAS POS MORTE

VÍRUS

Eu sou a ameba

Que coroe seu cerebelo,

Sou seu câncer

Seu signo da sorte,

Sou o átomo

Que dividi seu intimo intestino,

Sou a palavra que te fez padecer.

DEGRAUS

Eu pedi a morte

Ao patrão do mundo,

Mas ele me negou aumento.

SANGUE COALHADO

Pularei os designo

Da penha,

Aonde mora meu abutre,

ele tem penacho vermelho

para me acariciar.

ABISMO

Cortei meus poros

Mas o sangue

Não jorrou (coalhado estava)

Pulei ate o seu abismo

Para colher uma rosa de plástico

Que você pos em meu peito

Aberto.

RABECÃO

Não tenho vontade

De sair,

Estou a espera

De um rabecão

Par me dar uma carona a

Ate o pólo ártico artificial.