Acordem! Vivam!

A vela persiste bruxuleante

Do toque sútil ao martelar

o som do órgão preenche o meu ser

Cabível, e impróprio

Recebendo o amargor

Bebo duas, três xícaras de café

Não sei! Deus meu! Não sei!

Pouco importa quando e quanto tomarei

Nada que venho a ser

será suficiente aos que acham

De mim, raios, de mim!

Um ser vagante

Fazem de mim a sua deliciosa revolução

Francesa aos sábados e domingos

de Outubro nos dias úteis

Nada mais, céus, nada mais

Que vida entorpecente

Ilegalidade da identidade

Falta de cognição do ontem

Transformam em demônios!

Demônios que bem fizeram

e os deixam doidos! Doidos!

Farei (marquei) seu gesto insano

de alimentar sua loucura

Da inquietude do meu ser

Provocá-lo-ei para provar do seu gozo

do sangue que transmitirá dos olhos

da virtude impura

Vou ser! Vou ser!

O seu pesadelo em cada palavra!

Sua sede por voltar atrás!

Tirar sua imortalidade.

Vou persistir escrevendo filosofias

que como Pessoa, nenhum Kant escreveu

e vou rir de cada estímulo com um passo atrás

Vou rir, com direito a rios, ora!

Otávio M Alves
Enviado por Otávio M Alves em 02/05/2020
Reeditado em 02/05/2020
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