Acordem! Vivam!
A vela persiste bruxuleante
Do toque sútil ao martelar
o som do órgão preenche o meu ser
Cabível, e impróprio
Recebendo o amargor
Bebo duas, três xícaras de café
Não sei! Deus meu! Não sei!
Pouco importa quando e quanto tomarei
Nada que venho a ser
será suficiente aos que acham
De mim, raios, de mim!
Um ser vagante
Fazem de mim a sua deliciosa revolução
Francesa aos sábados e domingos
de Outubro nos dias úteis
Nada mais, céus, nada mais
Que vida entorpecente
Ilegalidade da identidade
Falta de cognição do ontem
Transformam em demônios!
Demônios que bem fizeram
e os deixam doidos! Doidos!
Farei (marquei) seu gesto insano
de alimentar sua loucura
Da inquietude do meu ser
Provocá-lo-ei para provar do seu gozo
do sangue que transmitirá dos olhos
da virtude impura
Vou ser! Vou ser!
O seu pesadelo em cada palavra!
Sua sede por voltar atrás!
Tirar sua imortalidade.
Vou persistir escrevendo filosofias
que como Pessoa, nenhum Kant escreveu
e vou rir de cada estímulo com um passo atrás
Vou rir, com direito a rios, ora!