INTERNA(MENTE)


Voou...
Calma(mente),
No espaço (in)definido,
da mente,
Pousou;
Silenciosa(mente),
No seio,
Do incompleto sentido,
Fez um passeio,
Bem no meio,
Do cerebelo,
Sapateou...
Na raiz do cabelo,
Exibiu sem qualquer pudor,
A nuança do seu esplendor,
Super ocupou,
Com seus traços,
Todos os espaços,
Da humana(mente),
Sabia(mente),
Aproveitou a conjuntura,
E se tornou,
Sabe se lá por que,
Senhora absoluta da psiquê,
Alguns a chamam – loucura,
Outros, bloqueio de vida;
Mas, ela – Absolvida,
Agora, atrevida,
Diz-se apenas, fissura.