Poeta louco, poesia delirante

Poeta louco, poesia delirante

Cada dia vejo uma feição.

A cara da poesia várias.

A pureza e sutileza emoção.

Também a eterna variação.

Frenético compasso.

Entre desatar o embaraço.

O grito, cai no laço.

Armadilha gostosa.

Poesia traiçoeira.

É o encanto dela gente.

Imperfeita maneira.

Preciso ser capacitado para amar.

Pois a bagagem de desatino reprime.

Sou pertencente a esse regime.

De louco a delirante.

Poeta e poesia.

Fantasia.

Alegoria.

Não posso contar esse segredo.

Pois até eu tenho medo.

Uma loucura todo dia.

Eu queria, será que ela contaria.

A louca revela, sou eu poesia.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 20/03/2020
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