Sonhos
Entre o brilho do dia
e o suave adormecer
Lá naquele infinito
Onde tudo torna-se
Real...
Onde sentimentos
Se encontram
E segredos não precisam
De esconderijos secretos...
Folhas caem uma a uma
E Clarisse as varre sorrindo,
O quintal ainda está repleto
de sonhos ,
Que ficam girando no vento
Como redemoinhos,
É nesse instante que
uma fina linha aparece
Fazendo divisão
entre o possível
E o impossível,
Mas, ainda tenho meu
barquinho de papel
e alguns soldadinhos...
Guardei suprimentos
Naquela velha mochila
lilás...
Tenho as chaves
desse mundo que me rodeia
De onde tirei todos os trincos...
Tão perto,
e muito além..."