Rogatório Coclear.

As crianças falham em seus próprios cabelos,
sem conhecer a capacidade do
vento de eliminar-se
no amor;

A construção de suturas
ensina o
destino das linhas:
"de que estancas (a espessura),
condenando o borbulhar de sangue?";

Pressa de fátuos líricos, julgam
que o real da legislação depressiva
envenena - principalmente,
as regiões do pescoço;

-

[Uma tarde]

O demônio mexia com cimento e enfiava
as terras no meio dos dentes;
dessa moral camuflada de suicídio,
o favor interrompe a projeção de
todas as minhas pistas;

-

A lucidez do som, transfere os ecos
para que morras pelo surrealismo
de bocas felizes (declamação).
Lainni de Paula
Enviado por Lainni de Paula em 13/11/2019
Reeditado em 13/11/2019
Código do texto: T6793587
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