Amedronta- me
O amor tirano
Que tolhe a liberdade
Escraviza a vontade
Obriga o querer
Exerce seu poder
Abusando do meu ser
E diz quê é por amor
Sufocando meu viver
Que amor e esse?
Que maltratada e fere
Que machuca cobra
Castiga é implora
Amor
Doentio desmedido
Bandido sem sentido
Malvado intencionado
Fingido mascarado
Não quero nem saber
Liberdade preciso ter
Quero meu viver
Direito de escolher
Meu corpo e templo
Primeiro tu contempla
Coração um santuário
Reverencie meu amor
Amor é santidade
Te-lo em igualdade
Nos traz felicidade
Não importa a idade
ADELE PEREIRA
10/11/19