Rapariga
Não quero a vida dos
mundanos.
Quero a loucura
pacífica dos errantes.
Admito e me rendo
diante dos teus
peitos nus, como um
sapo diante da serpente,
prestes a dá os teus
últimos suspiros.
Por questão de loucura
eu te amei, Maria.
Quanto anos eu tinha
quando te conheci,
Maria de Carmim?
Eu era um só um jovem tolo
e apaixonado por uma
rapariga barata e fácil,
cuja a idade podia ser minha mãe.
Miro então a tua arma
em minha boca e me
silencio, para apagar de
mim os teus pecados.
E morro em teus braços,
Maria.