SOBRE A PERDA DE MIM
Não mais me perderei de mim.
Há achas de lenha que me acham.
As alturas decididamente não se agacham.
Acho o que me cabe, ainda que nos confins.
Não mais me perderei assim comigo,
acho soluções ora lenha em achas,
Ora resoluções fêmeas mas machas
Na superfície como a dar algum abrigo.
Não mais me perderei de meu ser próprio
Ainda que minúsculo ou tênue qual crepúsculo.
Como ser sequoia se nasci assim arbusto ?
Grande ou pequeno, telescópio ou microscópio,
Não mais me perco para não mais haver procura:
Nunca mais expor a lanhos minha textura !