"A veracidade de um exemplo constante," +1
"Fora de casa sois pinturas; nos quartos, sinos; santas, quando ofendeis; demônios puros, quando sois ofendidas; chocarreiras no governo da casa e boas donas do lar quando na cama."
(Otelo) Ato II - Cena I
...
só. livre de sombras fartas em ceifar-te à esta libra
que te pende, que te arrepende e mente, também..
por imagem vinculada de áreas desiguais a um porém
à dúvida que te participa! meu lapso de cor descrita
por excesso daquilo que um dia, e ainda, te imaginei
eu formei-me à sua parte! quisera ser lhe horas e horas..
e agora, a descer.. às máximas linhas! de cenas depostas.
são.. sobras e obras sem rumo! nem lados e nenhuma lei
apenas o excesso de resenhas envenenadas pelo quase
pela servidão imposta! de alarde em rosto dos que veem
daquilo que tanto basta e orienta.. que os alimenta e além,
apenas pra te deixar próxima da minha fome e queda suave
eu. não livraria-me dos seus quadros se assim tanto desejasse
eu não os traria ao meu palco. de peles, à febre deste impasse
era um absurdo livro de consumo
era um mundo e era o quê eu sei..
...
parte Ii: "Não é impossível,"
(tela-quimera que te defina à letra que eu não te fiz
linha do método eleito em fé de vê-la desaparecer
à memória calada! sem vozes e nada há para se ter!
mas. é[só] um pouco. de outro laço que[ainda] te diz)
onde eu te encontrava pra perder! devolver-me, perante
e me desafia à carta flamejante destes dias de antes
fosse exceção, e eu contestaria! (de revoltar por ela)
fossem quedas e eu as desceria.(morrer à sua espera)
torna-se: tentação! atrevimento.. passo de cada, e
torna-se, à forma, a causa de crer o teatro que se lê.
e me balança ao vento de lâminas quando descrente
até à ponte qual, de passos largos, eu. seguia-te, sempre
das horas depostas em culto do corpo e agora: o nome!
teu hábito, minha fome.. tua sentença, defronte! e-aqui..
eu caminho em asfalto que te congrega à fé que te servi
tal à esta prece! destas ilusões que te pedem, e insones!
ao limite em riste contrato à face que não tem a sua cor
é apenas um soneto caído, embora atrevido e propulsor
(tanto, tanto, tanto..)