"o silêncio"
"O resto é Silêncio"
Cena II, Ato V (Hamlet)
...
de,
um tudo que esperei em denotada haste da fé em riste
é a possibilidade esta, irreal, em não arcar à consequência
e, da conduta em excesso das minhas linhas em palpites,
te lembrei. eu te condenei ao tempo! e à tua nua ciência!
de todas várias formas e portas onde, em vão, te esperei
ao término que te dou, e cá, por elemento da sua queda:
eis-me! à conclusão deste absurdo! deste muro que tentei
é tão vago quanto o acaso que te irradia em cena e treva
quero te dar a lápide, mas ainda não me disse o teu nome
eu quero te contemplar à tua casa de não mais me respirar
eu quero(!) te cortar o ar e te dar o exílio desta fome insone
mas, é. porque também não sirvo te perder à deriva de mar
eu não decidirei, por hoje, aliciar-te à vontade que te parte
que te rege contato e por amanhã, ah! decerto: que te varre
(a esperar o silêncio,)