"o silêncio"

"O resto é Silêncio"

Cena II, Ato V (Hamlet)

...

de,

um tudo que esperei em denotada haste da fé em riste

é a possibilidade esta, irreal, em não arcar à consequência

e, da conduta em excesso das minhas linhas em palpites,

te lembrei. eu te condenei ao tempo! e à tua nua ciência!

de todas várias formas e portas onde, em vão, te esperei

ao término que te dou, e cá, por elemento da sua queda:

eis-me! à conclusão deste absurdo! deste muro que tentei

é tão vago quanto o acaso que te irradia em cena e treva

quero te dar a lápide, mas ainda não me disse o teu nome

eu quero te contemplar à tua casa de não mais me respirar

eu quero(!) te cortar o ar e te dar o exílio desta fome insone

mas, é. porque também não sirvo te perder à deriva de mar

eu não decidirei, por hoje, aliciar-te à vontade que te parte

que te rege contato e por amanhã, ah! decerto: que te varre

(a esperar o silêncio,)

AzkeTarOss
Enviado por AzkeTarOss em 06/09/2019
Código do texto: T6739126
Classificação de conteúdo: seguro