NAQUELA CABINE
Mas que
vontade de dançar, esvoaçar
naquele salão!
Saudade
de tempos idos, onde a música
[envolvia os meus sentidos]
e embalava o coração...
Dois para lá,
dois para cá, dançando bolero
[eu sussurrava: te quero],
(...) e juntos,
dançando coladinhos - nos beijávamos,
ao rítmo daquela linda canção!
E a noite
nos inspirava e nos chamava para,
enquanto o trem rodava,
(...) nos
amarmos - naquela cabine -
com intensa paixão!