Crime “paixonal”
Era uma vez uma saudade dominadora, possessivamente quente.
Mostrando flashes de um passado bom, logo ali acontecido, quase ao alcance dos corpos,
num tempo presente não permitido o reencontro.
Mas a oportunidade veio e veio armada da desforra;
foi chegando de mansinho
E como num pulo de gato, o abraço!
A saudade foi atingida pelo não motivo de ser no momento.
Estrebuchou de vontade de estar ali, bem no meio. Sem cabimento.
Foi ignorada, não correspondida, não reconhecida e
ferida jurou vingança:
_Quando eles se forem, eu volto e pego um por um!